26.5.08

Expo "Texturas da Cidade"

...Ou a questão da arte contemporânea. Ou a questão da cultura urbana.

Este grupo de pessoas não será certamente o único, mas será um dos que mais tem falado sobre o assunto. São no mínimo um grupo, o que implica identificação e vontade de colaboração. As ideias que circulam por este grupo de pessoas vêm se consolidando desde Praia.Mov 2006 e em mais outras intervenções individuais.


A cada um desses artistas foi pedido que participassem nesta exposição, onde é "proibida" a representação do mar e do céu; a ideia é voltar o olhar para dentro da cidade e das suas texturas:
  • Abraão Vicente, um dos rebeldes desta nova vaga, traz a sua linguagem exploratória, desta vez tridimensional.
  • Albertino Silva, conhecido pelas suas esculturas de sapatos, explorou novos materiais.
  • António Rocha. Artista-plástico, poeta. Nasceu em Lisboa, filho de CV, estudou nos EUA e vive na UK. Uau!
  • Baluka Brazão, que fez a sua 1ª expo há dias, traz o seu olhar fotográfico.
  • César Schofield Cardoso, eu, habitualmente fotógrafo, atrevi-me a mostrar arte plástica, que sempre esteve na base do que faço.
  • Hélder Paz Monteiro, mestre da composição. Um fotógrafo absolutamente essencial para este novo olhar.
  • Magaly Ponce. Professora universitária (Bridgewater college). Artista video. A colaborar com a UnivCV.
  • Soizic, uma francesa que vive na Praia e que faz poesia com a colagem de cartão e pintura.
  • WValente, fotógrafo brasileiro profissional, aceitou mostrar o seu lado artístico e crítico.
  • Zeca, o bailarino dos Raiz di Polon, ferreiro de profissão e escultor de coração.
A palavra de ordem é "exploração". É pedida qualidade de execução. Mas é pedido sobretudo sentido de busca, crítica, partilha e encontro. Arte contemporânea, cada um tem a sua; vamos encontrar a nossa.

Abertura dia 30 de Maio, 19h, Fundação Amilcar Cabral, Praia.

A seguir...

1 comentário:

Alex disse...

César, só espero que vão mostrando o que fôr possível mostrar (imagens e palavras) do que se vai passando por aí. Só assim a tua ideia de JUNTAR estará verdadeiramente cumprida. Concordo contigo: E se o mundo nos juntasse?
Abçs
ZCunha