15.10.08

Digi&Tal

Imagem: Daniel Lee Xiao Jing
Depois de declarar (no A Semana, 10 Out.) amor absoluto aos livros e aos jornais impressos, de comparar a leitura no ecrã ao fazer amor virtual, de recusar tomar o meu cafezinho dos Sábados de manhã a ler um jornal ou um livro electrónicos, sai-me esta notícia:

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Em 2018 as Feiras do Livro vão ser feitas de computadores? Talvez não, mas na Feira do Livro de Frankfurt discute-se o livro digital, ou a eventualidade de dentro de uma década o mercado dos livros estar invertido. Numa sondagem feita aos editores da feira, cerca de 40 por cento acredita que daqui a dez anos vão ser vendidos mais livros digitais do que a versão em papel impresso. " in, Público online.

A verdade é que o mundo se digitaliza a toda a força e não há nada a fazer com isso. A arte sedigitaliza, os serviços se digitalizam, as Comunicações se digitalizam e até as relações humanas se digitalizam: eu tenho bons amigos virtuais, ou seja, não nos conhecemos pessoalmente e já nos identificamos em isso e mais aquilo.

O digital vai dar que falar e eu estarei à espreitar, porque para além de gostar de umas coisas tradicionais, adoro a tecnologia...quando vem com amor, é claro.

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