17.2.09

Amor em tempo de velhos

Quem leu o livro, odeiou o filme; que não leu, amou. O facto é que é um filme, tecnicamente, lindo e Javier Bardem é um dos maiores actores da actualidade. O meu momento: o amor na velhice. Despertou-me o tema: a velhice.

Quem são os nossos velhos? Como são? Como vivem? O que fazem? Namoram? Dão-se uma segunda, terceira ou quarta chance? Vão a ginásios? Saem em cruzeiros? Vãos aos restaurantes e cinemas? Há algum visitante do Bianda que trabalhe com esta população e que tenha algo a dizer?

E nós, jovens hoje? Como estamos a envelhecer? Estaremos a projectar a nossa vida para daqui a 40, 50 anos? Como vai ser a estrutura da população neste horizonte temporal? Que vamos representar para a economia e para a sociedade? A reforma será decente? A Previdência Social vai se aguentar? O facto de aumentar muito as doenças coronárias, os cancros, as diabetes e outras doenças de sedentarismo, não será um muito mau presságio, para um população que se diz a toda hora, jovem? E como vamos de saúde mental? Somos sãos?

2 comentários:

Anonymous disse...

li o livro e acho que filme é uma versao bem conseguida num contexto comercial que se requeria...

Fonseca Soares disse...

Também eu gostei dos dois. A ternura, a paixão, a coragem de ainda querer AMAR...
Muitas vezes me pergunto, porque será que os nossos jovens - quase unânimamente, quando perguntados pela velhice(?), respondem que não chegarão lá!
Será que têm medo da velhice? Ou será porque pensam 'viver a cem à hora'?