11.3.09

O português que nos pariu

Antes que as mentes perversas possam construir as suas perversidades, o título é de um livro de Angela Dutra de Menezes, jornalista brasileira, sobre os seus antepassados portugueses.

Chega hoje um avião abarrotado de governantes e empresários portugueses, chefiados por Sócrates, este gajo que tem nome de um dos fundadores da filosofia moderna ocidental, trazendo na bagagem carradas de computadores que tem o nome de um dos fundadadores dos descobrimentos portugueses, Magalhães. Simbologia terrível! Esta nova invasão tem os mesmos objectivos que teve o de quinhentos anos atrás: estabelecer feitorias, cuidar das que já existem, só que hoje isso é chamado de "cooperação bilateral". Pois, também uma feitoria, em teoria, era uma cooperação bilateral. Bom, no nosso caso é um pouco diferente, porque dantes éramos todos inabitados, de maneira que o português foi literalmente, o português que nos pariu. Em rigor histórico foi mais, o português que nos fornicou.

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