12.5.09

Fecho de correr de urgência

A arrogância torna-se necessária. Calar-se. Negar a interlocução. Negar opiniões. Calar-se. Fechar-se em conversas interiores, apenas arrotos.

Vai se tornando necessidade calar-se em conjuntura de barulho. Ou quando os corvos poisam. Ou quando a carne começa a estragar-se. Calar-se quando é tempo de pandemia de burrice.

Calar-se é a forma de ver para os pobres que mendigam um luxo. É como conter-se ante comportamentos de aspirantes a parvos. É como evitar vómitos. Calar-se ante o avanço das minhocas.

Calar-se é terapia da fraqueza. Cura males de falar. Pavor de escorregar para bater com a nuca em nada. Medo que o chão fuja.

2 comentários:

Cesar Schofield Cardoso disse...

Abç Alex

HF disse...

Ás vezes calar naquele momento pode ser um acto pensado e sensato. Mas, posteriormente, e em regra, não se deve calar.

Eu nunca me calei, e cá vou acumulando os espinhos da rosa da minha liberdade de expressão.

;)

Helena Fontes
Dia bom