19.6.09

País de passes de mágica

Pessoal, assim não dá!

Manuel Veiga em entrevista ao jornal "A Nação" faz um reconhecimento público de incapacidade de liderança; faz insinuações obscuras sobre os críticos ao seu reinado; tira o lixo da sua casa e deita na casa dos outros (ao atirar a responsabilidade política do falhanço do debate sobre o ALUPEC aos outros); continua a não ser MINIMAMENTE simpático para os artistas, agentes e personalidades que mais fazem mexer as coisas nesta de terra; não tem um ÚNICO programa que se possa orgulhar; reza para que Cidade Velha seja elevada a Património da Humanidade, senão, se fosse eu, daria um tiro na cabeça; enquanto isso inúmeros outros patrimónios são pilhados; o Palácio da Cultura cai aos pedaços; o Centro Cultural do Mindelo é cedido a seitas diabólicas; não tem uma palavra sequer em relação à arte; …enfim, o que se pode resumir como sendo uma entrevista do FRACASSO.

Perante tudo isso o João Branco acha que deve cobrir o homem de “educado”, “simpático”, “humilde”, concordar com isto e mais aquilo. A minha frase preferida: “O seu discurso em defesa da língua cabo-verdiana é claro, directo e não deixa margem para muitas dúvidas.” …Pois, não deixa margens para dúvidas; cria oceanos de dúvidas. Se há debate que está confuso neste país é este do ALUPEC e da oficialização do LCV. Ele (MV) pode ser um ás da linguística, mas o facto é que, politicamente, e estamos a falar do MINISTRO DA CULTURA, ou seja com responsabilidade políticas nacionais que podem comprometer uma geração inteira, conseguiu...um retrocesso no debate da língua.

Continue assim João, que o homem vai se amar mais ainda e vamos ter que o aturar mais ainda. É preciso paciência!

1 comentário:

Djom disse...

Realmente César,eu que sou um ignorante nas coisas da cultura,tenho que dar razão ao Salim..é que,se não é essa a intenção,é o que parece..eu nem acho que seja porque o homem é badiu porque acredito que muitos dos críticos dele não o são por causa disso...mas é normal constatarmos um facto:porque não se criticava tanto os ex-ministros da cultura (Jorge Tolentino ou A. Delgado)?