24.8.09

Fim de férias, Iª parte

Regresso à rotina diária: trabalho, almoço a horas, dormir a horas e as pequenas coisas diárias que já me faziam falta, como ter uma coisinha a dizer todos os dias aqui. Pelas estatísticas vi que mantenho a fidelidade dos leitores o que é espantoso visto não ter nenhuma novidade há dias. Isso é um dos segredos do blog: saber que tem gente do outro lado que de alguma forma está em contacto.

Regresso a leitura dos diários, dos jornais, de tomar um café discutindo política, de saber que fulano de tal fez isso e beltrano fez assado. Ainda ando a digerir a entrevista do Primeiro-Ministro à Nação. Acho que o homem devia começar a ter cuidado com o discurso e as suas contradições. Sou surpreendido com mais um político a anunciar que gostaria de passar a reforma na Presidência da República ou a auto-flagelação do PAICV. Do outro lado, MPD entenda-se, tenho uma vontade enorme de saber o que estarão a cozinhar na sua surdina característica. Não esperava muito de Jorge Santos, mas desistir como desistiu decepcionou-me definitivamente.

O Ministro da Cultura continua o mesmo, enquanto isso vou ouvindo as barbaridades relativas ao Ambiente. Tive umas férias a andar pelo Santiago a aprender como, na verdade do terreno, estamos uma miséria de agricultura, pescas e indústria. Vim do Tarrafal, da paz das suas praias e da tristeza da sua economia.

Estou de volta à cidade. Li poesia e Osho. No conjunto fiquei com mais consciência que andamos a debitar uma conversa da treta, a confundir boa governação com bom governo, a achar que realmente somos o máximo, que Hillary nos ama e que vamos atingir o Nirvana, por obra e graça de um Deus.

Até IIª parte das férias, no Mindelact, Setembro.

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