5.10.10

Bzzz

Ouvir o presidente do CA da Electra a explicar a falha de fornecimento da electricidade na ilha de S.Vicente, é de cortar os pulsos. O homem deu as desculpas que não se dá em gestão e em engenharia. O homem falou titubeante. Disse que a razão das falhas tem a ver com a falta de aprovisionamento em combustível. Básico! Falou da situação financeira dramática da empresa. Novidade! Mas, pra mim, a desculpa das desculpas foi, que tiveram que parar as máquinas para manutenção, porque são...máquinas! OK, uma analogia com um equipamento de suporte de vida num hospital: Sr.Doente terminal, vamos ter que parar isto para manutenção, porque é uma máquina; não o deixamos morrer, só vai sofrer umas horitas, tá?!

A Electra tornou-se um cancro. Não há medidas possíveis que a reponha num lugar digno de empresa. E pobre do homem que lá está à cabeça, encaixando tudo. Um verdadeiro testa-de-ferro. Qual ferro, titánio.

3 comentários:

Anónimo disse...

Pudera com directores desses, o mais grave é que ninguém diz nada com execpção óbvia aqui do bloguista e pergunto porque será, noutras circunstãncia, fosse o PCA de outras proveniências já tinha caído o carmo e trindade, bom ao menos a escuridão não fica confinada à capital do país.

Anónimo disse...

Anónimo, não me venhas com o carmo e a trindade, porque lá onde se encontram abudam esses gestores, a começar pelo Primeiro Ministro. Num país sério, toda a administração pública, empresários, trabalhdores, imprensa, estavam todos demitidos, mas como é Portugal....E é bom não esquecer que essa Electra está ferida de morte desde que a EDP, de Portugal,a comprou quase de graça..

Carlos Silva

Anónimo disse...

Na verdade me encontro bem aqui nas ilhas, seguramente, não percebeu o alcance e a irónia, eu estava a me referir a nossa realidade Cabo-verdiana, correcto, foi a EDP que deu cabo da Electra, acontece que quem entregou a electra ao desbarato à EDP foram os tais pseudo-gestores da coisa publica,sejamos sérios e assumamos as nossas irresponsabilidades e subserviência, disse!
Belmiro Lopes, cabo-verdianamente!