O Administrador só estava a pensar na instituição quando propôs o nome do sobrinho para o posto. O sobrinho é, sempre foi, um bom menino, estudioso e qualquer instituição havia de querer tê-lo nos seus quadros. A Diretora só estava a pensar na melhoria de produção da sua unidade, quando aceitou a sugestão do Administrador em recrutar o sobrinho. Efetivamente a unidade procurava um perfil desses. Passados três meses o sobrinho revelou-se excelente contratação, contrariando os maus agouros, as más-línguas. Tudo estava bem não fosse a polémica na sociedade, os insistentes protestos de dezenas de jovens que se dizem sem possibilidade de candidatura aos melhores postos da administração pública. Discutiam os comentadores na televisão, o Administrador e a Diretora cometerem ilegalidades de alto a baixo, independentemente da acertada aposta.
(Este texto é de ficção. Qualquer semelhança com a realidade será bem provável)
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