Workshop, ontem, UniCV, com os músicos Jorge Reyes, Changuito, e El Panga.
Antes disso estive na bela praça defronte à reitoria da UniCV, ao convívio, e Jorge Reyes estava mesmo ao meu lado e eu não o reconheci. Confesso, até ignorei essa figura, que tem um ar desanimado e não se encaixa em nenhuma imagem que temos de "estrela". Mas é uma estrela, em Cuba e no mundo. É um maestro, que é como eles, os 3, tratam uns ao outros. E são maestros mesmo. Falam da música, com propriedade, com conhecimento de história, antropologia, musicologia e vão fazendo demonstrações duma pequena parte dos seus enormes talentos, enquanto executantes exímios que são. Cuba é uma escola para nós em muitos aspectos, tirando o aspecto político. Na música então, é de sentarmos, ouvirmos com atenção cada palavra desses senhores e tentar retransmitir para a nossa realidade.
Lembremos que a música CV, para além do sucesso comercial na categoria "World Music", é ainda básica, em termos rítmicos e harmónicos. Em termos rítmicos há ainda muito por explorar; para além da morna, coladeira, funana, batuque, tabanka, há os ritmos inexplorados (em termos progressivos) do Fogo, S.Antão e S.Nicolau. Para além disso [sempre na minha estrita opinião, a partir de conversas com outros] é possível combinar esses ritmos todos e extrair mais uns tantos. Em termos harmónicos, os acordes podem ser extendidos ad infinitum, que o diga os cubanos ou os brasileiros. Mas isso tudo é trabalho de ESCOLA, que não temos. Não temos um jazz nacional; não temos uma orquestra nacional. Indicadores de falta de erudição.
Antes disso estive na bela praça defronte à reitoria da UniCV, ao convívio, e Jorge Reyes estava mesmo ao meu lado e eu não o reconheci. Confesso, até ignorei essa figura, que tem um ar desanimado e não se encaixa em nenhuma imagem que temos de "estrela". Mas é uma estrela, em Cuba e no mundo. É um maestro, que é como eles, os 3, tratam uns ao outros. E são maestros mesmo. Falam da música, com propriedade, com conhecimento de história, antropologia, musicologia e vão fazendo demonstrações duma pequena parte dos seus enormes talentos, enquanto executantes exímios que são. Cuba é uma escola para nós em muitos aspectos, tirando o aspecto político. Na música então, é de sentarmos, ouvirmos com atenção cada palavra desses senhores e tentar retransmitir para a nossa realidade.
Lembremos que a música CV, para além do sucesso comercial na categoria "World Music", é ainda básica, em termos rítmicos e harmónicos. Em termos rítmicos há ainda muito por explorar; para além da morna, coladeira, funana, batuque, tabanka, há os ritmos inexplorados (em termos progressivos) do Fogo, S.Antão e S.Nicolau. Para além disso [sempre na minha estrita opinião, a partir de conversas com outros] é possível combinar esses ritmos todos e extrair mais uns tantos. Em termos harmónicos, os acordes podem ser extendidos ad infinitum, que o diga os cubanos ou os brasileiros. Mas isso tudo é trabalho de ESCOLA, que não temos. Não temos um jazz nacional; não temos uma orquestra nacional. Indicadores de falta de erudição.
Ah, e o senhor aí ao lado (Min.Cultura) se mantêm de fora de toda essa dinâmica cultural da cidade. Pergunto mais uma vez: para quê o pagamos e caro?
1 comentário:
César,
Ten razon na "arguns kritikas" a es MC ma, pur favor, e kazu pa fla "não bate mais no ceguinho"... Te kantu Cesar ta tene-l kabesa pa baxu? Manda po-l kabesa pa riba. Please! Et.
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