Tenho um blog mais ecológico, dizem. Porquê? Porque está de preto e ecrãs, quaisquer que sejam, de computadores, TV, cinema, etc, quanto mais pretos menos energia gastam, mais eco-friends portanto. E nisso acabei por descobrir uma parábola positiva do preto, para contrapor às negativas, do tipo: "a situação tá preta". Agora, de toda a vez que sentir piadinhas do preto, vou dizer: "man, preto é ecológico".
Entretanto ontem (dia 29) tinha aqui a minha zona de trabalho (Wall Street de Cabo Verde) uma poluição sonora, do mais irritante que há: não tivemos luz o dia todo; era só motores por todo o lado; uns maiores, no caso das empresas maiores, outros menorzinhos, mas danados de barulhentos, das empresas mais pequenas. Para além do cheiro a combustível e a cara amolgada das pessoas de frustração e irritação.
No coração da cidade da Praia (zona do Taiti) existe, quiça, o maior ferro-velho do país. É uma área como um campo de futebol, de tudo o que é sucata que se possa imaginar, de máquinas industriais desactivadas a frigorícos velhos. E para que não se esqueça: continua a desaguar no mar da Gamboa, um líquido viscosos e putrefante, que resulta da produção das fábricas que ficam ali junto de Lém-Ferreira, também no coração da cidade.
Sem contar com as porcarias de construção (que me desculpem, a palavra "porcaria" ocorre-me muitas vezes, para não dizer "merda") que vão ocupando a cidade de uma forma sufocante. Confessou-me um estrangeiro: "não gosto da Praia; é uma cidade de blocos de cimento e não de gente". Discordamos?
Mas no meio disso, o meu consolo é que o meu blog é ecológico...embora esteja a preto porque, puro e simplesmente, apetece-me.
Entretanto ontem (dia 29) tinha aqui a minha zona de trabalho (Wall Street de Cabo Verde) uma poluição sonora, do mais irritante que há: não tivemos luz o dia todo; era só motores por todo o lado; uns maiores, no caso das empresas maiores, outros menorzinhos, mas danados de barulhentos, das empresas mais pequenas. Para além do cheiro a combustível e a cara amolgada das pessoas de frustração e irritação.
No coração da cidade da Praia (zona do Taiti) existe, quiça, o maior ferro-velho do país. É uma área como um campo de futebol, de tudo o que é sucata que se possa imaginar, de máquinas industriais desactivadas a frigorícos velhos. E para que não se esqueça: continua a desaguar no mar da Gamboa, um líquido viscosos e putrefante, que resulta da produção das fábricas que ficam ali junto de Lém-Ferreira, também no coração da cidade.
Sem contar com as porcarias de construção (que me desculpem, a palavra "porcaria" ocorre-me muitas vezes, para não dizer "merda") que vão ocupando a cidade de uma forma sufocante. Confessou-me um estrangeiro: "não gosto da Praia; é uma cidade de blocos de cimento e não de gente". Discordamos?
Mas no meio disso, o meu consolo é que o meu blog é ecológico...embora esteja a preto porque, puro e simplesmente, apetece-me.