A Semana saiu cedo esta semana. Cristina Duarte na manchete. Eu que sou fã incondicional da Ministra, até porque é uma bela mulher, vou ler direitinho a entrevista. Para mim é um dos poucos governantes que trabalham a sério e, capital, fala a sério, não escondendo rotos e valorizando devidamente o seu trabalho. Quem já teve o previlégio de trabalhar com esta senhora sabe que, defeitos lá tem como todos, ela é metódica, marrona, característica essencial para quem quer vencer desafios difíceis, escuta os que estão na ponta das inovações e pessoa de uma grande cultura. Quem disse que berço não conta?
A capital volta às suas actividades à medida que os doentes se recuperam e desvanece o, exagerado, estado de pánico. Assim, de novidade mesmo é o festival Faxi-Faxi que vai acontecer na Praia, que vai dar mais uma ajuda no audiovisual deste país. Tenho dito, tenham atenção no audiovisual, que vai dar que falar por cá, pelo menos assim espero. E que grande novidade é essa de Paulino Vieira na capital, acompanhado de, pasmem, Tcheka, Hernáni, Bau e Voginha. Mas isso é um festival!
Tremi de alegria pela exposição de Manuel Figueira que aconteceu em S.Vicente, por razão tripla: porque é o regresso de um dos maiores, senão o maior artista-plástico caboverdiano da actualidade a exposições em sua terra; porque ele, junta com a minha heroína Luísa Queirós, despoletou todo o meu sentido arte visual; porque a galeria é de um dos meus compas de infância e outro magnífico artista-plástico, Alex. É bom que grandes exposições como essas aconteçam, para que os que iniciam como nós, se ponham no devido lugar. Para os que acham que estão por aí a fazer arte e fazem cocó, permitam-me este arroto. Para quando Manuel Figueira, em pompa, de novo na capital?
Hoje ainda não tá no clima certo para a costumeira cerveja de sexta. A cidade ainda ressente-se. Tá completo mais um ritual, eterno, de iniciar e terminar semanas. Bom FDS.