Chegou o tempo dos nervos à flor da pele quanto ao discurso político. Pré-campanha, é o nome desse tempo. Estamos todos com medo de: se ganha o que já ganhou duas vezes, lá vamos ter de gramar as mesmas soluções repetidas tantas vezes que ficamos quase a acreditar que resultam; se ganha o outro (qual outro?) será uma espécie de lançar dados: a gente espera que saia o melhor, mas e se não sair?! O problema do outro é que por enquanto ele é somente um cartaz mostrando um homem sorrindo à força. Que inspiração!
Então é esse o tempo que estamos, sem terceira via, nem de partidos, nem de opiniões. A terceira via de opinião é classificada neste momento como "caminhar em cima do muro" a ver de que lado vão instalar o colchão. A terceira via é classificada assim porque na cabeça de muitos, neste momento só vale a pena exercer a opinião na perspectiva de que ela influencie uma eventual oportunidade eleitoral. Tal maneira de pensar é derivado de efectivamente acontecer assim em muitos casos.
Para pessoas que não tem, nem pachorra, nem capacidade, nem formação, nem estômago, nem ambição de cargos políticos, mas mesmo assim não se abdica do direito à opinião política, há duas opções: fingir-se de morto e curtir uma praia ou saber que este tempo é mesmo de nervos à flor da pele. Facilmente aparece um nervoso descarregando à sua ansiedade em cima de ti.
2 comentários:
Diria que há três opções. A 3ª (complemento da 2ª): exercer a sua cidadania, identificando problemas e apresentando ideias de soluções para os mesmos. Uma coisa tipo "reais soluções, para velhos problemas", contrastando aquele slogan...
Já imaginaram o que será se este gajo do sorriso esforçado não ganhar? E, não é que não vai ganhar mesmo! Que será dele? O senhor das impugnações até já deve ter escrito antecipadamente as tais fraudes que deverão acontecer para o derrubar e ir lamentar-se para ir ao STJ que por pena dele não ira decidir até as próximas eleições.Dino
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