[Poliamor me lembra Lúcia, não tem como!]
Polienamorado pela minha terra. Me sentindo amando várias ao mesmo tempo, sem possibilidade qualquer de dedicar mais amor pra uma que pra outra. S.Vicente é ilha-mãe, inquestionável, Santiago é aquela mulher do calor, Sal é uma amante, Boavista é a outra, Fogo é aquela que nunca na vida se esquece, Maio é doce e discreta, S.Antão tem essa maneira de te agarrar, S.Nicolau ainda veste saias longas e sorri com a frescura de uma montanha virgem, Brava é essa moça linda, com ares de adolescente, sempre.
Mas como todo quem ama, sofre, assim me mata todos os dias a violência contra as ilhas. Os crimes ambientais são silenciosos e sorrateiros, embrulhados em elaboradas teorias jurídicas. O desprezo pelo património físico cultural é prova de selvajaria. Cabo Verde tem uma violência surda e letal, contra a natureza e o património cultural. E o pior é que tá tudo dentro da legalidade!...
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