Gosto de ser referenciado, como em Alamarginal e em Hiena. Também gosto de referenciar alguns blogs que leio todo o santo dia. Gosto de ter comentários no meu blog e gosto de comentar nos blogs aonde eu vou. Gosto do conceito blog. Interessa-me a discussão: "blogs são mera opinião, mas há opiniões que fazem toda a diferença". Toda a sociedade tem os seus opinion makers. Aqui quem são? Já são os blogguers? O que significa ser opinion maker? Qual é a responsabilidade? Como isto acontece? É bom? É mau? E o efeito "panelinha"? Também conhecido por "pescadinha-de-rabo-na-boca". E o outro efeito das vacas sagradas? Estaremos a criar uma nova geração de vaquinhas sagradas?
Uma coisa eu tenho a certeza: o mundo actual sofreu uma revolução com as tecnologias de informação e comunicação. Os paradigmas mudaram. As fronteiras são meramente políticas. A informação representa a própria democracia. E os blogs estão a baralhar tudo.
4 comentários:
i'm also into those things. care to give some advice?
Concordo César! E aprecio a tua atitude. Eu também gosto de viajar pelos blogs, comentar e ser comentada..inspirar-me aqui e ali nesse imenso mundo globalizado e democratizado.
Venham mais blogs e a total liberdade das palavras!
Parabéns por este teu espacinho. Ainda não tinha deixado registado para a posteridade o meu apreço pelo teu blog, mas já é visita diária e habitual durante a minha ronda.
keep going
Achei engraçado porque vai de encontro a algo que postei há poucos dias, e que classifiquei como «opinião não destinada a fazer opinião». Uma opinião é apenas isso, quando pretende fazer a opinião dos outros tem normalmente subjacente convicções e certezas absolutas que não se coadunam com o mundo actual - a não ser que estejamos a falar do Benfica; vai ser campeão e não se discute. Um opinion maker depende da vulnerabilidade do seu público. Mas no meu caso se Deus descesse à terra e afirmasse que tinha criado o mundo em sete dias lá estaria eu a questionar em sete? Não terão sido 6,5 ou seriam antes 7,5? E foram dias úteis? Quantas horas de trabalho/dia?
Vacas sagradas? Que é isso? Bifes maravilhosamente tenros?
Fica bem.
Alô, César, qui tal?
"Estaremos a criar uma nova geração de vaquinhas sagradas?"
Como diria o meu amigo Valdevino, bem dzide!, rapaz... Na verdade, penso que todas as gerações, todas as civilizações, todos os grupos, têm as suas vacas sagradas - chamemos-lhes de líderes, opinion makers, pseudo-críticos, não-me-toques, semi-deuses, etc. E o próprio processo de sacralização das vacas é um processo dinâmico, há sempre novas vacas em construção que - consciente ou inconscientemente - alimentam a sua sacralização através do desafio ao status quo, isto é, às vacas existentes.
A nossa geração XXI - a geração das redes e da informação democratizada - tem a responsabilidade de lutar para que todos possam ter acesso à informação e exprimir livremente a sua opinião, criando para isso as condições técnicas, legais, educacionais e comportamentais. Só assim eliminaremos a ignorância do outro, onde as vacas/vaquinhas sagradas se alimentam.
Um abraço, man, e força com o teu blog!
Paulino
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