Imagem: Pormenor de foto de Eneias Rodrigues/A Semana
Quem já teve oportunidade de trabalhar com esta senhora, eu já tive, sabe que ela é uma força da natureza: elegante, inteligente, determinada, trabalhadora,...implacável, para alguns. O certo é que é uma sorte tê-la na importante função de Ministra das Finanças. O jornal A Semana traz mais uma grande (enorme) entrevista, desta vez com esta senhora. Ao ler, fico com a sensação do seguinte:
A mulher faz uma boa gestão das contas, arruma a casa e introduz mais equilíbrio no sistema. Mas o sistema é lixado como tudo. Particularmente agradou-me a noção "contenção na despesas públicas". Não fiquei muito convencido da boa vontade do Governo em baixar os impostos. Ou de uma maneira genérica, não fiquei muito convencido da baixa do custo de vida, porque, ao mesmo tempo que se fala de baixa de impostos, fala-se de mais taxas (ecológica, iluminação pública, rodoviária, etc). Irrita-me a injecção de dinheiro nos TACV. O subsídio ao Fast Ferry não foi explicado convincentemente. A taxa de inflação continua a ser um brinquedo político, revelando-se um grande falta de honestidade para com o cidadão. Igualmente andam a brincar com a taxa de desemprego.
Quanto ao microcrédito, uma notícia interessante, tanto que improvável: a criação de um banco de financiamento às PME. Eu penso que um dos grandes bloqueios à nossa economia é o desempenho da iniciativa privada, não se tratando só da questão do financiamento. Para além de ser necessário, sim senhor, criar uma estrutura financeira apropriada às PMEs, é necessário mais ainda, uma revolução no sistema de ensino, académico e profissional, introduzir mais cultura de responsabilidade e partilhar com os cidadãos a visão de desenvolvimento do país, para que cada um saiba onde pode, com a sua força criativa e de trabalho, incrementar esta visão.
A entrevista da Sr.Ministra das Finanças incrementou a minha visão. Obrigado.
Quem já teve oportunidade de trabalhar com esta senhora, eu já tive, sabe que ela é uma força da natureza: elegante, inteligente, determinada, trabalhadora,...implacável, para alguns. O certo é que é uma sorte tê-la na importante função de Ministra das Finanças. O jornal A Semana traz mais uma grande (enorme) entrevista, desta vez com esta senhora. Ao ler, fico com a sensação do seguinte:
A mulher faz uma boa gestão das contas, arruma a casa e introduz mais equilíbrio no sistema. Mas o sistema é lixado como tudo. Particularmente agradou-me a noção "contenção na despesas públicas". Não fiquei muito convencido da boa vontade do Governo em baixar os impostos. Ou de uma maneira genérica, não fiquei muito convencido da baixa do custo de vida, porque, ao mesmo tempo que se fala de baixa de impostos, fala-se de mais taxas (ecológica, iluminação pública, rodoviária, etc). Irrita-me a injecção de dinheiro nos TACV. O subsídio ao Fast Ferry não foi explicado convincentemente. A taxa de inflação continua a ser um brinquedo político, revelando-se um grande falta de honestidade para com o cidadão. Igualmente andam a brincar com a taxa de desemprego.
Quanto ao microcrédito, uma notícia interessante, tanto que improvável: a criação de um banco de financiamento às PME. Eu penso que um dos grandes bloqueios à nossa economia é o desempenho da iniciativa privada, não se tratando só da questão do financiamento. Para além de ser necessário, sim senhor, criar uma estrutura financeira apropriada às PMEs, é necessário mais ainda, uma revolução no sistema de ensino, académico e profissional, introduzir mais cultura de responsabilidade e partilhar com os cidadãos a visão de desenvolvimento do país, para que cada um saiba onde pode, com a sua força criativa e de trabalho, incrementar esta visão.
A entrevista da Sr.Ministra das Finanças incrementou a minha visão. Obrigado.
1 comentário:
César, custo de vida? E o preço de barril de petróleo que no mercado internacional baixou a «improvável» barreira dos 60 dólares/ barril? Quantos aumentos de preços de combustíveis - e tudo o resto, por causa disso - nos últimos meses, com o pretexto do preço do petróleo nos mercados internacionais? E agora, que o preço baixou exponencialmente de 150 Dl (!!!!) para menos de 60 Dl (!!!!)? Como é?
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