Este é um tema que, como "Política Cultura", "Oficialização da Língua Materna", etc, por estar demasiado aberto e sem que especialistas se posicionem com convicção, gera todo o tipo leitura, cada um a lê-lo da maneira que lhe interessa. Mas é um tema de incrível presença já na nossa sociedade e no mundo. É que as coisas correram depressa e nós andamos devagar.
O combate à info-exclusão, nos dias de hoje, está na mesma linha que a luta por regras livre e justas do Comércio Internacional, ou o combate ao analfabetismo, ou reclamar o direito de acesso aos bens culturais. Por uma razão simples: toda a civilização humana se migra para a Internet: do económico, do social, do cultural. Em Cabo Verde esta migração ainda (!) só começou e vacila. Àparte o sector público que beneficia do maior projecto de todos os tempos (digo eu) de reforma da Administração Pública, o NOSI, no Sector Privado é uma lástima, quanto mais as Famílias. Para além do Internet Banking, não conhecemos outro serviço privado na Internet. Só 13% da Famílias alguma vez usou a Internet e desses, a maior parte faz só uso do e-mail ou pesquisas rápidas. Há um deixar andar da parte de políticas que não se entende...ou entende-se muito bem. Será que o facto de a CVT, concessionária de TODA a infraestrutura de base de Comunicações do país, lucrar milhões de contos e que boa fatia desse dinheiro entrar fresquinho nos cofres do Estado, nos tem turvado a visão?
ESTAMOS ATRASADOS! (Again...)
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O combate à info-exclusão, nos dias de hoje, está na mesma linha que a luta por regras livre e justas do Comércio Internacional, ou o combate ao analfabetismo, ou reclamar o direito de acesso aos bens culturais. Por uma razão simples: toda a civilização humana se migra para a Internet: do económico, do social, do cultural. Em Cabo Verde esta migração ainda (!) só começou e vacila. Àparte o sector público que beneficia do maior projecto de todos os tempos (digo eu) de reforma da Administração Pública, o NOSI, no Sector Privado é uma lástima, quanto mais as Famílias. Para além do Internet Banking, não conhecemos outro serviço privado na Internet. Só 13% da Famílias alguma vez usou a Internet e desses, a maior parte faz só uso do e-mail ou pesquisas rápidas. Há um deixar andar da parte de políticas que não se entende...ou entende-se muito bem. Será que o facto de a CVT, concessionária de TODA a infraestrutura de base de Comunicações do país, lucrar milhões de contos e que boa fatia desse dinheiro entrar fresquinho nos cofres do Estado, nos tem turvado a visão?
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5 comentários:
Estamos atrasados? Ora pois... no resto do mundo começou-se a info-inclusão na década de 90, nós começámos no novo milénio.
Quando o próprio presidente da ANAC afirma que não há concorrência efectiva nas comunicações em Cabo Verde, que mais há para dizer???
Despedimos o Governo!
Qual? O que deu o monopólio à CVTelecom já foi despedido...
Até quando a CVTelecom irá praticar esse "roubo" nos bolsos do caboverdianos? Sim, porque o preço da internet em CV é um tremendo 157. Resolvendo este problema, estaremos dando um grande passo dizendo não à "exclusão digital". Enquanto isso não acontece, internet somente para ler e-mails, hi5 e C&Lda...
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