Reverendíssimo Primeiro-Ministro, em nome da associação "Pseudos da Construção", venho lhe dirigir um mui solícito pedido. Como sabe vem aí a crise, mas nós, na nossa insignificante opinião, achamos que, enquanto país livre, soberano e independente, não temos nada a ver com a crise global dos outros. O pior, Excelência, é que eles, os outros, tinham compromissos e como estão cheios de crise e nós não, num acto de puro revanchismo imperialista não estão cumprindo com a sua parte, deixando-nos em má situação. Estamos sem investidores, sem clientes, com as obras abandonadas aos cagadores e com contas por pagar.
Eu por exemplo Honorável, tenho uma modesta casa triplex, com a totalidade do recheio importado, para além do meu carro Ziun X25 V8 3000cc que bebe um bidon de gasolina só no arranque, uma outra casita de campo no Sal e outra ainda nos vales do Paúl. Ainda há os salários dos trabalhadores e demais encargos. E para piorar, temos que suportar os impostos, os juros e as taxas alfandegárias. Não dá!
Perante tão extremada situação, contando já com a sua sensibilidade para os negócios, prometendo-lhe que uma mão lava a outra, pedimos um subsídio do género desses que dão para barcos. Agradecíamos que o já garantido apoio financeiro fosse dinheiro fresco e não em forma de incentivos fiscais e outras formas. Dinheiro fresco e não com frescura. Ou pelo menos se pudesse dar um toque na Ministra das Finanças, que ela não seja tão rigorosamente chata a gerir as contas e colaborasse. Ou que proibisse toda a forma de sentimento anti-empresas que exista na Administração Pública.
Eu por exemplo Honorável, tenho uma modesta casa triplex, com a totalidade do recheio importado, para além do meu carro Ziun X25 V8 3000cc que bebe um bidon de gasolina só no arranque, uma outra casita de campo no Sal e outra ainda nos vales do Paúl. Ainda há os salários dos trabalhadores e demais encargos. E para piorar, temos que suportar os impostos, os juros e as taxas alfandegárias. Não dá!
Perante tão extremada situação, contando já com a sua sensibilidade para os negócios, prometendo-lhe que uma mão lava a outra, pedimos um subsídio do género desses que dão para barcos. Agradecíamos que o já garantido apoio financeiro fosse dinheiro fresco e não em forma de incentivos fiscais e outras formas. Dinheiro fresco e não com frescura. Ou pelo menos se pudesse dar um toque na Ministra das Finanças, que ela não seja tão rigorosamente chata a gerir as contas e colaborasse. Ou que proibisse toda a forma de sentimento anti-empresas que exista na Administração Pública.
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