Adoro os polos opostos das sensações causadas por Mindelo, minha cidade-natal. Gosto deste misto de belle époque e triste époque, das maneiras cosmopolitas e campesinas, da dilatação e contração dos espíritos. Em todos os lados, milhões de pessoas ou apenas milhares, as pessoas são complexas. Mindelo é complexo. Parado e vibrante, antigo e moderno, arrancando e parando. Mindelo dá um passo em frente, uns passitos para os lados, pára. Não sabe bem por onde ir. Dá um passo, passitos, pára. As mesmas pessoas estáticas nas mesmas esquinas são marcas que garantem que o sítio é mesmo o sítio de sempre. Bem como as imensas caras novas que são marcas de renovação do ciclo. O mesmo ciclo, certo, preciso.
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