Hoje (6/6/2008) vou estar no 180º com Abraão, submetido ao seu questionário, a provocar-me, para ver se sai as coisas que ele sabe que estão cá dentro a ferver. Como ele costuma dizer: "Precisamos radicalizar o discurso".
...nem precisamos radicalizar o discurso; precisamos tão somente de discurso. Como disse alguém, sobre o Estatuto Especial para a cidade da Praia: "A cidade precisa de um Estatuto Normal, para começar". Não é sintomático que, as pessoas que estão por aí a apontar os problemas, que TODOS nós sabemos que existem, sejam consideradas radicais? Queremos o quê? Que tudo permaneça em banho-maria, como se problemas não existissem e agravassem?
O que o Abraão faz não é radical; é normal. O que ele diz é normal, concordemos ou não. Na verdade, o que precisamos é de mais normais como ele. Que bom que seria se: os arquitectos falassem das burrices que se fazem pela cidade; os engenheiros falassem dos absurdos que se fazem por aí; os biólogos falassem da poluição (surda e lenta) que vai se alastrando por aí; os economistas falassem da lógica roubalheira dos impostos; os juristas falassem da incongruência da Lei da Terra; etc.
Em terra de silêncio, se alguém fala, parece que grita.
1 comentário:
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