Hoje (19 Jan 2011) estive num almoço a convite de Carlos Veiga (CV), com artistas e dirigentes culturais. Bem, por esta já devo ter umas tantas etiquetas de parte a parte. Uma vez, um dos comanditas de um dos partidos, confessou-me que tenho vindo a ser "seguido" pela troika do seu partido e que revelo claramente uma militância velada ao outro partido adversário. Epá! Essa ideia de ser "seguido" é de per uma chatice. Ter um rótulo é outra chatice. Mas, chatice mor é, quem tem um discurso político, deve ser imediatamente enquadrado num partido.
Voltando ao almoço. Ouvi belas e discorridas palavras, como já tinha ouvido belas e discorridas palavras do José Maria Neves (JMN) sobre a Cultura. A ideia de que conteúdos artísticos tem que entrar no sistema de ensino; outra vez a insistência no fórum da cultura; a ideia de medir o desempenho dos embaixadores pelos projectos culturais que conseguem angariar, da mesma forma que são avaliados pelos projectos económicos que angariam; a questão do financiamento da cultura; o assunto grave sobre a propriedade intelectual e a pirataria; enfim...a ladainha já conhecemos, mas a verdade é que este é um sector em que já não acredito em palavras. Só notar que a Cultura, no grande e propalado debate entre CV e JMN, a temática da Cultura... ZERO!
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