Ontem (18 Jan 2011) assisti ao (des)esperado debate entre José Maria Neves (JMN) e Carlos Veiga (CV), com o fundo surrealista dos apagões. O que vi foi dois cães raivosos, numa luta ao limite do tolerável, enquanto que o projecto político acabou por ficar em segundo plano. No final, na rua houve manifestações eufóricas, do tipo "o nosso cão foi o mais bravo!". Hoje (19 Jan 2011) a maioria dos comentários que oiço tem mais a ver com o resultado da briga, que o esclarecimento das plataformas eleitorais. Reconheçamos as nossas fraquezas: perante o cheiro do sangue, ficámos todos irracionais, fervem-nos as veias, acelera-nos os batimentos, sobe-nos a adrenalina, dá vontade de saltar na briga, morder e arrancar nacos de carne.
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