NÓS TAMBÉM.
Primeiro, vamos tentar manter um pouco de calma. Antes de mais não é pandemia; é epidemia. Pandemia tem a ver com extensão geográfica (vários países, um continente, ou todo o globo) Depois, o estado de calamidade não é por causa das mortes, que não está morrendo gente calamitosamente; a calamidade tem a ver com a propagação assustadora da doença e o porvir: esta cidade tem todas as condições para a doença expandir-se e instalar-se. Mesmo que acabemos com todos os mosquitos (que tem um nome que lembra Egipto) os ovos vão garantir o seu retorno por vários meses.
Para mim, esta crise deve ser tomada como consequência da incúria em termos de políticas públicas, e do desleixo e descaso, em termos do comportamento dos cidadãos. Deve ser um alerta também que, todo o cidadão é directamente implicado em TODOS os assuntos da cidade. Quem achar, seja ele estrangeiro, de outra ilha, ou de outro planeta, que os problemas da cidade/país não lhe diz respeito, tá aí uma doença que apanha todos, independentemente do seu apego pela cidade. Pois, quem habita este espaço deve cuidar dele e deve exigir medidas públicas consequentes. TORNEMO-NOS CIDADÃOS. Isso implica participação, dar a cara, tirar a bunda de casa.
À senhora que está no estrangeiro, está raladíssima e que acha que a cidade tresanda, devo dizer-lhe que a coisa não é assim negra e a cidade não esse balde de esterco que descreve. Vamos a ter um pouco de razoabilidade. Estamos sim a enfrentar uma crise; todos tem que estar assustados, porque estando assustados, todos vão cogitar tirar a bundinha de casa.
1 comentário:
(APLAUSO), pela sua sabedoria/escrita/Critica/esclarecimento!!!
ManuMoreno
KelAbxomDiKuraxom!!!
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