Aproveitando a pergunta de um dos meus visitantes favoritos, Catarina Cardoso (oi Cata!), se lixo dá dinheiro, aqui vai um raciocínio:
Sim, o lixo dá dinheiro! Se com inceneradora ou não, eu sei que é preciso mais inteligência no tratamento do lixo. Aliás, à montante, é preciso mais inteligência em não gerar lixo. É preciso sentido de ecologia, de responsabilidade ambiental. Se há matéria que é verdadeiramente global é o ambiente. Tenho para mim que nunca seria necessário produzir lixo, se as nossas atitudes fossem outras. Mas, admitindo que não é possível o nosso nível de conforto sem produção de lixo, ainda assim a palavra incomoda-me, porque revela ignorância:
Lixo é uma palavra genérica, que denomina o material que não sabemos lidar. Quando encontramos uma utilidade para algum desse material, deixa de ser chamado de lixo, para passar a ser chamado de "matéria-prima". Ou seja, com um pouco de raciocínio, o lixo é sempre matéria-prima para um outro processo. A transformação de um material em outro material gera por sua vez outros produtos, que devem ser tratados, antes de cairem no contentor genérico denominado "lixo". No caso de material tóxico, ou radioactivo, todo o processo de tratamento tem que ser rigorosamente controlado, porque o produto da sua transformação para ser letal.
Agora digam-me: como é que um país, que não consegue organizar uma porcaria de aterro sanitário, que não aprendeu ainda a NÃO sujar, um país que está de costas voltadas para questões ambientais, vai conseguir lidar com lixo perigoso?
É preciso fazer mais do que contas aos tostões. É preciso fazer contas à vida.
Sim, o lixo dá dinheiro! Se com inceneradora ou não, eu sei que é preciso mais inteligência no tratamento do lixo. Aliás, à montante, é preciso mais inteligência em não gerar lixo. É preciso sentido de ecologia, de responsabilidade ambiental. Se há matéria que é verdadeiramente global é o ambiente. Tenho para mim que nunca seria necessário produzir lixo, se as nossas atitudes fossem outras. Mas, admitindo que não é possível o nosso nível de conforto sem produção de lixo, ainda assim a palavra incomoda-me, porque revela ignorância:
Lixo é uma palavra genérica, que denomina o material que não sabemos lidar. Quando encontramos uma utilidade para algum desse material, deixa de ser chamado de lixo, para passar a ser chamado de "matéria-prima". Ou seja, com um pouco de raciocínio, o lixo é sempre matéria-prima para um outro processo. A transformação de um material em outro material gera por sua vez outros produtos, que devem ser tratados, antes de cairem no contentor genérico denominado "lixo". No caso de material tóxico, ou radioactivo, todo o processo de tratamento tem que ser rigorosamente controlado, porque o produto da sua transformação para ser letal.
Agora digam-me: como é que um país, que não consegue organizar uma porcaria de aterro sanitário, que não aprendeu ainda a NÃO sujar, um país que está de costas voltadas para questões ambientais, vai conseguir lidar com lixo perigoso?
É preciso fazer mais do que contas aos tostões. É preciso fazer contas à vida.
1 comentário:
...nada se perde tudo se transforma! Lei de Lavoisier. Mas para se transformar é preciso inteligência, massa critica, é o que tem faltado aos decisores políticos deste país. Há muita mensagem errada para as populações, a circular.
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