Mais um terrivelmente bom filme de Hitchcock: Marnie. Expressionismo puro. Mais uma lição: quando os recursos são utilizados com peso e medida, o que isoladamente pareceria um exagero sem graça nenhuma torna-se um efeito essencial. Outra vez as grandes cenas de silêncio. Hoje em dia vejo Hitchcock com outros olhos e outros ensinamentos: estou a tentar aprender isso do silêncio: fazer uma cena que demora 3mn (que em cinema é uma eternidade) em silêncio e essa cena ser a que mais nos faz cravar as unhas no sofá, é quando dizemos: “esse camarada é um mestre!”.
4 comentários:
Queres ver Hitchcock sem sair de casa ? Liga a TCV. Principalmente o telejornal. Está lá tudo: a câmara subjectiva, os travellings lentos e o uso do silêncio. O silêncio então quando transmitem o telejornal é antológico. Vê-se Valdemar a falar, a falar, a falar ...
uma curiosidade nos filmes de Hitchcock!!Ele sempre aparece nos filmes...em alguma cena,na rua,num carro a passar,numa loja, etc etc...tem-se que prestar atenção e lá está ele de preto e sempre com um chapéu.
É engraçado
Num dos filmes só apareceu a sua sombra do seu inconfundível perfil. É mesmo engraçado. Uma assinatura indelével
Pois, Spike Lee já não é tão discreto ! Entra sempre nos seus filmes e com personagens estranhas.
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