As campanhas são momentos incaracterizáveis do ponto de vista financeiro. O dinheiro parece que sai do chão. Às vezes uma pessoa pensa em fazer algumas coisas, propõe projectos, e o acto reflexivo é logo apontar o dinheiro como um factor limitante. Mas durante as campanhas políticas nada é impossível. Aparecem grandes produções de espectáculos; video clips para a televisão que são um show de recursos; outdoors que exibem um design muito profissional; sem falar das já tradicionais camisolas, bonés, etc. Eu fico realmente parvo com a capacidade dos partidos de captação de dinheiros, mas o que mais me espanta é, sobre esse dinheirão todo não recai uma única investigação.
10 comentários:
E ainda há a lata de "pedirem" donativos nas caixas 24! O mínimo se não me engano são 100 escudos!
E o máximo? Seria bom saber-se quem dá os "máximos" nestas estradas.
gostaria muito que comentasse os conteudos do blogue do seu amigo artista e candidato "independente" Abraão Vicente. Pois parece que não são só politicos que começam a gostar da politica. Os sacrosantos "artistas" também já começaram a ganhar gosto pela coisa.
Já agora, se não for pedir demais, pergunte ao seu amigo artista e "independente" qual é orçamento da campanha do partido que ele agora defende com unhas e dentes.
Para facilitar deixo em baixo o endereço.
http://caboverde2011.blogspot.com/
gostaria muito que comentasse os conteudos do blogue do seu amigo artista e candidato "independente" Abraão Vicente. Pois parece que não são só politicos que começam a gostar da politica. Os sacrosantos "artistas" também já começaram a ganhar gosto pela coisa.
Já agora, se não for pedir demais, pergunte ao seu amigo artista e "independente" qual é orçamento da campanha do partido que ele agora defende com unhas e dentes.
Para facilitar deixo em baixo o endereço.
http://caboverde2011.blogspot.com/
Não é do meu tom comentar as opções dos outros. O que comentarei serão as suas acções, necessariamente públicas, que afectem o que considero o bem comum. Artistas sempre estiveram ligados à política em toda a história da arte.
Att
Pois meu caro amigo!!!!
Os artistas evitam falar mal dos amigos artistas com quais trocam favores da mesma forma que os politicos evitam falar mal dos colegas de partidos.
Faça um pequeno esforço e dê uma vista d'olhos pelos blogs e jornais. vais ver quem promove as exposições de quem... quem elogia o trabalho artistico de quem... e depois como que esse ciclo funciona... num autentico "toma lá da cá".
Portanto meu caro são todos filhos de uma mesma mãe.
Não precisas responder directamente à minha pergunta... que como diz o povo "para bom entendedor meia palavra basta".
Pois meu caro amigo!!!!
Os artistas evitam falar mal dos amigos artistas com quais trocam favores da mesma forma que os politicos evitam falar mal dos colegas de partidos.
Faça um pequeno esforço e dê uma vista d'olhos pelos blogs e jornais. vais ver quem promove as exposições de quem... quem elogia o trabalho artistico de quem... e depois como que esse ciclo funciona... num autentico "toma lá da cá".
Portanto meu caro são todos filhos de uma mesma mãe.
Não precisas responder directamente à minha pergunta... que como diz o povo "para bom entendedor meia palavra basta".
Nem foi preciso meia palavra; só o início da tua conversa já diz tudo: "falar mal..."
Quem melhor conhece o trabalho de um artista é outro artista, jornalistas especializados, produtores de arte e curadores. São esses que nos promovem ou...destroem. É o mesmo na tua profissão; não tenhas ilusões.
Meu caro amigo. Já percebi o teu ponto de vista. A minha visão sobre estas questões é apenas em parte diferente do teu. Na minha opinião todos nós estamos ligados a alguma coisa, a algum grupo ou alguma crença que de certa forma condiciona as nossas atitudes e opiniões mas não retira, necessariamente, o juizo, a honestidade e o caracter se formos á partida pessoas honestas.
Concordo contigo sem ilusões, quer na minha quer na tua profissão temos sempre quem nos condiciona.
Fico por aqui e dou esta questão por encerrada porque já entendi o teu ponto de vista.
Vídeo bombástico!, no youtube: MPD, HEAVY H e Zé Tomás Veiga em fraude eleitoral, em flagrante! Estes são factos inequívocos!
Vejam: http://www.youtube.com/watch?v=Z6Wmu3Rnw9s
Para quê isto, pá? Heavy H, não te estragues, não havia necessidade.
Bem fizeram os artistas que apoiaram o JMN e o PAICV, gente séria como Corsino Fortes, Mário Lúcio, Arnaldo França, Osvaldo Osório, Filinto Correia e Silva, Antero Simas, Moacyr Rodrigues, Kim e Tó Alves, Jorge Pimba, Zéca e Zézé di Nha Reinalda, Humbertona, Kwame Gamal Mascarenhas Monteiro (filho do ex-presidente António Mascarenhas), Isa Perira, Káká Barbosa, entre outros (no total 94 artistas de Cabo Verde). Podem ver estes artistas e o seu apoio ao JMN aqui:
http://www.ondamarela.net/paginas/galerias.asp?pasta=11&fotos=12&foto=1
Um abraço,
Gabriel Leite.
As incoerências de Abraão Vicente:
Artigo dele publicado no Jornal "Nação"
Politika - Eu não quero voltar aos anos noventa
… Eu não quero voltar aos anos noventa. Não existem soluções mágicas para o futuro do país.
Tenho a opinião, contudo, de que o regresso de Carlos Veiga deveria ser acompanhado de uma limpeza ainda mais profunda nas suas hostes. De facto, o MpD não se renovou. Nos últimos anos temos três figuras centrais no partido verde: Jorge Santos, Ulisses Correia Silva e Fernando Elísio Freire. Mesmo o líder que conduziu o partido nas últimas legislativas não é uma figura sólida e transversal.
Espera-se que José Filomeno se revele no terreno das legislativas e que Eurico Monteiro não apronte das suas (até convém que fique o mais discreto possível). Uma nota por demais evidente no partido é a pouca força das mulheres. Joana Rosa e Janine Lélis prometeram, mas nunca se concretizaram em figuras políticas de peso nacional na sociedade civil. Isaura Gomes foi publicamente desmoralizada e o melhor que tem a fazer é voltar à sociedade civil.
Mesmo não conhecendo de fundo o partido, a minha impressão é de que pelo menos Carlos Veiga está preparado para o embate com José Maria Neves. Para atiçar esta leitura também posso dizer que, depois de Cidade Velha tenho a ideia de que JMN está incrivelmente renovado apesar dos 10 anos de poder.
Se me perguntarem: hoje vive-se melhor em Cabo Verde do que em 2001? Digo sim.
Sendo radical, Veiga terá de ter a coragem de arcar que não tem concorrência interna e que por isso terá de usar de algum maquiavelismo, para não dizer terrorismo, para afastar aqueles tipos que se julgam “o tal”.
Jornal "A NAÇÃO" 7 de Outubro de 2010, página 10
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