Imagem de Lucie Stahl e Will Benedict
Hoje pus-me a ler os títulos das notícias após não querer lê-los durante dias. Barbara e a sua filha em S.Vicente foram brutalmente atacados. Guida queixa-se de estado de stress. Vamos entrar naquela época do ano que, é melhor vigiar tudo, até as árvores, que ainda somos assaltados por um ramo de árvore. Já alguém o disse, a questão não está nas estatísticas, se o crime baixou ou aumentou 1%; a questão é o clima de medo.
No café, à conversa com compadres, contavam-me como a malta dos partidos anda descaradamente a apresentar-se ao chefe, para o próximo tacho, para ser o próximo candidato a um cargo público qualquer, nem frenesim tal, que prova que tachos na administração pública e cargos políticos são os melhores negócios que se podem fazer por cá. É só ver os carrões que são dados aos tachos maiores. Por isso, de forma clara, sem escrúpulos e sem ponta de ressentimento, quem puder deitar a boca às tetas do Estado, vai fazê-lo com a mesma ferocidade que faz o bandido de rua.
Corrupção, tráfico de influências, roubo, homicídio, agressão e outras tantas palavras vão se tornando habituais no nosso vocabulário e o pior que já nem nos choca.
Sem comentários:
Enviar um comentário