Uma forma de José Maria Neves acabar com esta sensação de "cansaço", "discurso repetitivo", "esgotamento de soluções", seria, digo eu, tomar determinadas medidas enérgicas, dando à sociedade um sinal firme e inequívoco de "novos tempos, novas respostas". Dessas medidas incluem, correr sumariamente com determinados ministros que gangrenaram os seus sectores. Como quer um Primeiro-Ministro convencer, quando os sectores da Cultura e da Comunicação Social tem os piores ministros desse Governo? Ou será que JMN despreza o poder desses sectores? Ou será que ele não se apercebe que a Cultura é uma indústria de inteligência e a Comunicação Social é a empresa distribuidora dessa inteligência?
Sem contar com uma infinidade de pequenos directores e outros tantos dirigentezinhos de m...que abundam por esse Estado fora, que esses sim, eivando a vida pública de uma lógica partidária virulenta. José Maria Neves sempre se posicionou como um pacificador das partes e poderá ser essa a sua derrota. Tendo em conta que (adivinho) a luta para 2011 será ombreada, o homem bem que podia aproveitar e mandar esses senhores para casa, tomar conta das clínicas ou escreverem os seus livros, porque dirigir a vida pública pede puro-sangue e elevação. Determinados homens, taxativamente, não servem.
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