Poderia dizer "actores da minha vida", mas tão a ver a dificuldade que um macho crioulo tem a dizer essas coisas, não é? Pois, machos crioulos são tão macho que iriam suportar mal ver um homem, Ben Kingsley, 65 anos, a beijar outro homem, Dennis Hopper, 72 anos, na...boca!
Este é um dos filmes que nos deixam dias a pensar. Um belíssimo drama de amor entre um professor (Ben) mais velho 30 anos que a sua aluna (Penelope Cruz). Mas é também uma história de amor fraterno entre dois grandes amigos (Ben e Dennis). Definitivamente já não se escrevem história de amor com happy-ends e vidas perfeitas. Uma história real, com linguagem real, de vidas imperfeitas, pessoas imperfeitas, como nós.
Mas essencialmente este filme é a prova que o cinema ainda, como o teatro, é uma arte humana, que depende essencialmente da performance dos actores. Os actores preenchem cada milímetro deste filme, muito especialmente Ben Kingsley. Estou completamente rendido ao seu talento. Por coincidência nos últimos dias vi 3 filmes dele e 3 registos de actor completamente diferentes e todos incríveis. Um mafioso falhado em "You kill me"; um terrível traficante em "Trasnsiberian"; e este potente "Elegy". Ele é capaz de fazer de Moisés em "Moisés", Ghandi em "Ghandi", um pacato pakistanês em "Uma casa na penunbra", um judeu perseguido em "Lista de Schindler", ou seja o que for.
E a eterna questão do cinema em CV. Enquanto isso valem-nos os ilegalíssimos video-clubes.
Este é um dos filmes que nos deixam dias a pensar. Um belíssimo drama de amor entre um professor (Ben) mais velho 30 anos que a sua aluna (Penelope Cruz). Mas é também uma história de amor fraterno entre dois grandes amigos (Ben e Dennis). Definitivamente já não se escrevem história de amor com happy-ends e vidas perfeitas. Uma história real, com linguagem real, de vidas imperfeitas, pessoas imperfeitas, como nós.
Mas essencialmente este filme é a prova que o cinema ainda, como o teatro, é uma arte humana, que depende essencialmente da performance dos actores. Os actores preenchem cada milímetro deste filme, muito especialmente Ben Kingsley. Estou completamente rendido ao seu talento. Por coincidência nos últimos dias vi 3 filmes dele e 3 registos de actor completamente diferentes e todos incríveis. Um mafioso falhado em "You kill me"; um terrível traficante em "Trasnsiberian"; e este potente "Elegy". Ele é capaz de fazer de Moisés em "Moisés", Ghandi em "Ghandi", um pacato pakistanês em "Uma casa na penunbra", um judeu perseguido em "Lista de Schindler", ou seja o que for.
E a eterna questão do cinema em CV. Enquanto isso valem-nos os ilegalíssimos video-clubes.
2 comentários:
É meu caro César…não estive por aqui estes dias e vim ver o que andas a cozinhar… De facto Ben Kingsley é Grande. E já reparaste que grande parte dos Grandes da História foram de pequena estatura? Interessante… Quanto aos happy-ends, também eu anseio por um filme com happy-end, mas no macabro mundo que vivemos hoje, como arriscar um happy-end e não cair no completo ridículo? Ghandi e Lista de Schindler são os meus preferidos do Kingsley.
Com os machos crioulos é assim mesmo, há tabus inultrapassáveis. Mas bem melhor que os Brasileiros, um amigo Brasileiro confidenciou-me há dias que os verdadeiros machos do Brasil são da Baia (no entanto o Cara era do Ceará), é que na Baia o “macho continua macho…até debaixo de macho”… essa agora!
Um abraço meu caro.
kiko
Felizmente não vivemos na mesma cidade, senão não ía à televisão e nem arranjava pikenas, eheheheheh. Modesto tu,ahn?
Até
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