A dicotomia entre a nossa dimensão imaginária e a nossa dimensão real aumenta a cada dia, a cada vez que vem um organismo internacional dizer: "hei, vocês são o máximo". E continuamos a achar que temos um grande país, enquanto que, o que temos é: um lindo, maravilhoso, fofo, mas minúsculo país.
Aqui, todas as escalas de medição das actividades humanas são distorcidas por pequenez de universo. A economia é maioritariamente condicionada por factores externos; a economia informal tem um peso brutal; todos os factores de produção são precários e todos os meios são escassos. A sociedade é vulnerável a migrações, influências externas, falta de crítica interna, modificando-se indefinidamente, como modifica a economia. Mas existem sistemas ainda mais frágeis, tais como a Cultura e a Natureza. A falta de uma identidade e vida culturais fortes torna a Cultura vítima dos tempos e das modas. A falta de uma política ambiental determinada e concisa, pode levar a que, o que é um recurso hoje, amanhã não o seja, porque, simplesmente, desaparece.
O que representa um sopro em outras partes aqui é ventania. As ilhas, nas dimensões que temos, são pequenos corais em face à escala da actividade económica mundial, na sua voracidade e capacidade de transformação. Aqui, a dimensão impõe-nos a questão: qual é tamanho suportável das actividades que queremos implementar.
Aqui, todas as escalas de medição das actividades humanas são distorcidas por pequenez de universo. A economia é maioritariamente condicionada por factores externos; a economia informal tem um peso brutal; todos os factores de produção são precários e todos os meios são escassos. A sociedade é vulnerável a migrações, influências externas, falta de crítica interna, modificando-se indefinidamente, como modifica a economia. Mas existem sistemas ainda mais frágeis, tais como a Cultura e a Natureza. A falta de uma identidade e vida culturais fortes torna a Cultura vítima dos tempos e das modas. A falta de uma política ambiental determinada e concisa, pode levar a que, o que é um recurso hoje, amanhã não o seja, porque, simplesmente, desaparece.
O que representa um sopro em outras partes aqui é ventania. As ilhas, nas dimensões que temos, são pequenos corais em face à escala da actividade económica mundial, na sua voracidade e capacidade de transformação. Aqui, a dimensão impõe-nos a questão: qual é tamanho suportável das actividades que queremos implementar.
8 comentários:
Só espero que o Al Binda não seja o KiKO disfarçado. Espero que não. Estes dois!
O Kiko, felizmente, tem uma criação, uma educação e uma postura de vida que lhe permite ser o que é, com toda a frontalidade. Não precisa disso.
E mais um pequeno detalhe: quem falou do imaginário, entendido na acepção antropológica, como aqui deixaste perceber?
O imaginário é uma acepção (construção) estritamente (socio)antropológica. Não existe outra variável, meu caro. O resto é imaginação, e é o que, por sinal, fazes muito bem neste blog.
E acaba com essa insinuaçãozinha como se estivesse aqui a burlar alguém. Sou um tipo, onde vivo, absolutamente aberto, assumidamente como sou.
Existem linguagens profissional e não-profissional?? Desconhecia tal possibilidade.
Mas fico por aqui, porque, estou certo, conseguiste perceber "as minhas insinuações" e sei que vais reflectir sobre as derrapagens que atravessam os teus supostos artigos neste blog. Artigos, aliás, SEMPRE desprovidos de qualquer fonte...
A economia informal em CV tem rosto e sexo, por aí calcula-se a sua dimensão, tendo em atenção outras conjunturas sociais, é claro ... Concordo que o "deixar andar" tende a ser cultural em CV, e essa questão a que te referes é, no mínimo, caricato, mas eu me debrucei sobre alguns pontos concretos, que, quanto a mim, devem merecer menos adjectivações e mais dados, seja num artigo, ou post (já que vês diferença nessas duas formulações). Como sempre disse, os meus comentários eram construtivos.
Gostei deste diálogo. Parabéns aos dois.
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