Álvaro Ludgero Andrade despertou-me este post.
Frequentemente vejo grupos de homens, em praças, pontas de esquina ou em bares, a discorrer sobre a época futebolística. É impressionante a quantidade de informação que determinados deles tem sobre toda a indústria futebolística. Sabem de todas as aquisições, as transferências, os valores, os salários. Têm uma opinião muito bem formada sobre o sector, onde no mundo há mais oportunidades de negócio, onde os jogadores são bons e baratos. Têm até opinião muito formada sobre a forma como os directores desportivos devem agir, o que a empresa deviam adquirir e o que não. O que mais me impressiona na discussão do futebol é a fluidez de argumentação, só possível quando as pessoas estão "por dentro" da coisa.
O nível de participação futebolística, o nível de leitura de "A Bola", deve ser esmagadoramente melhor que o nível de participação na cidadania, sobre a vida pública, curiosamente sobre questões que nos afecta directamente. Se calhar porque, como disse Álvaro, desde que nascemos nos ensinam a ser de clubes, mas não nos ensinam a ser cidadãos.
Pertinente a observação Álvaro. Obrigado.
1 comentário:
Vizãu global. N le i N gosta txeu!
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