Todos nos pedem para fazer uma "avaliação" do ano. O que destacamos, pela positiva, pela negativa? Quem é a figura do ano?
A minha percepção é que temos estado a incorrer na tentação do individualismo. Sabendo que defendo intransigentemente a individualidade, não suporto o individualismo. O problema é encontrar um ponto de equilíbrio entre os dois valores. O Primeiro-Ministro, do alto dos microfones da Assembleia Nacional e da Comunicação Social gritou que: "eu fiz, eu ganhei, eu fui escolhido, eu lidero, eu sou mais eu", etc. Bom, o homem estava a ser atacado pessoalmente, mas este homem não pode se esquecer que ele representa um colectividade muito importante: Governo. O simples uso da palavra "nós" é até auto disciplinadora.
Fala-se tanto de política, porque é pela política que se tem a maior percepção de toda a sociedade. Ser social, ser país, ser civilizado, implica logo ser político. Todos são, de uma maneira ou outra: ou somos eleitores, ou somos eleitos, ou somos contribuentes, ou somos sindicalizados, ou somos tão somente cidadãos, somos políticos. O problema é o equilíbrio que precisa existir entre os individuos e as colectividades. O problema é quando, disfarçados de colectividades, as pessoas começam a agir individualmente, seja o dirigente político, seja o agente económico, seja o bastionário, seja o presidente de alguma associação, seja o Governo, seja a Oposição.
Em 2008 senti um aumento do "eu" e uma diminuição do "nós". Para 2009, pessoalmente, empreenderei uma luta pela colectividade, lá onde posso influenciar. O meu desejo é, sem pertencer a partido algum, conseguir ter maior participção política, sem sequer praticar directamente a política. Quero, com a minha colectividade, empreender acções que possam criticar a realidade e modificá-la. Sou membro de Prodeco, quero que funcione; sou membro da Adeco, quero que aumente a sua actuação; participei da Fundação Amilcar Cabral, quero que tenha a sua importância; sou membro do Praia.Mov, quero que tenha força. Sou cidadão, um conceito colectivo, quero ter mais particição.
A minha percepção é que temos estado a incorrer na tentação do individualismo. Sabendo que defendo intransigentemente a individualidade, não suporto o individualismo. O problema é encontrar um ponto de equilíbrio entre os dois valores. O Primeiro-Ministro, do alto dos microfones da Assembleia Nacional e da Comunicação Social gritou que: "eu fiz, eu ganhei, eu fui escolhido, eu lidero, eu sou mais eu", etc. Bom, o homem estava a ser atacado pessoalmente, mas este homem não pode se esquecer que ele representa um colectividade muito importante: Governo. O simples uso da palavra "nós" é até auto disciplinadora.
Fala-se tanto de política, porque é pela política que se tem a maior percepção de toda a sociedade. Ser social, ser país, ser civilizado, implica logo ser político. Todos são, de uma maneira ou outra: ou somos eleitores, ou somos eleitos, ou somos contribuentes, ou somos sindicalizados, ou somos tão somente cidadãos, somos políticos. O problema é o equilíbrio que precisa existir entre os individuos e as colectividades. O problema é quando, disfarçados de colectividades, as pessoas começam a agir individualmente, seja o dirigente político, seja o agente económico, seja o bastionário, seja o presidente de alguma associação, seja o Governo, seja a Oposição.
Em 2008 senti um aumento do "eu" e uma diminuição do "nós". Para 2009, pessoalmente, empreenderei uma luta pela colectividade, lá onde posso influenciar. O meu desejo é, sem pertencer a partido algum, conseguir ter maior participção política, sem sequer praticar directamente a política. Quero, com a minha colectividade, empreender acções que possam criticar a realidade e modificá-la. Sou membro de Prodeco, quero que funcione; sou membro da Adeco, quero que aumente a sua actuação; participei da Fundação Amilcar Cabral, quero que tenha a sua importância; sou membro do Praia.Mov, quero que tenha força. Sou cidadão, um conceito colectivo, quero ter mais particição.
1 comentário:
Cesar,
o pior não é quando alguém resolve exacerbar o "eu", no caso do supra-supremo Zé Maria...grave é quando os que contribuiram para o nós assistem, quedos e mudos, à supressão do seu "eu", completamente anestesiados, com um sentimento de culpa e de subserviência porque mentalizam-se que o supra-supremo é que é responsável por lá estarem...a aceitação pacífica da dominação! E ainda batem palmas...
Edson Medina
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