Não é novidade que as privatizações em CV foram uma perigosa burrada. Electra deu no que deu, ou seja, não deu em nada; CVTelecom é o que é, uma placa de chumbo em cima da nossa economia; os Bancos estão melhorzinhos, precisamente porque a regulação já existia quando se privatizou e mesmo assim!...(SLN)
A CVTelecom, é um caso bicudo. Por um lado rende milhões para os seus sócios e para os cofres do Estado, em dividendos e impostos; por outro lado bloqueia completamente o desenvolvimento da chamada economia digital. O problema começa com a privatização que alienou num único pacote as infraestruturas (rede) e os serviços (telefonia, dados). As infraestruturas não podiam ser privatizadas de ânimo leve e hoje é o que é. Hoje somos um país, em plena era de Internet, sem conseguir levar a economia para a Internet. História em 3 palavras: a Internet começou por ser um rede de conteúdos, depois passou a ser uma rede de serviços e hoje é uma rede de colaboração. Nós mal temos conteúdos na Internet, ou o que temos é desfasada. Salvo a Banca e o Estado, mal temos serviços. Colaboração é utopia. Até a concorrência (T+) sofre com isso porque precisa assentar na infraestrutura pública, detida pela CVTelecom, ou seja nem concorrência temos no sector. E uma informação para o comum dos mortais: os custos de comunicações para empresas nem são somente os de acesso directo à Internet; são também os custos de comunicação de dados. Nem leve esforço mental, imaginem uma empresa com unidades em 3 ilhas, com necessidade de as interligar e de as ter na Internet.
Perguntem ao especialistas porque estamos a descer no ranking do e-readiness, indicador que avalia o estado de preparação dos países para a economia digital. Vá lá, o preço por kilobyte em Cabo Verde deve ser um dos mais elevados do mundo. Culpado?
A CVTelecom, é um caso bicudo. Por um lado rende milhões para os seus sócios e para os cofres do Estado, em dividendos e impostos; por outro lado bloqueia completamente o desenvolvimento da chamada economia digital. O problema começa com a privatização que alienou num único pacote as infraestruturas (rede) e os serviços (telefonia, dados). As infraestruturas não podiam ser privatizadas de ânimo leve e hoje é o que é. Hoje somos um país, em plena era de Internet, sem conseguir levar a economia para a Internet. História em 3 palavras: a Internet começou por ser um rede de conteúdos, depois passou a ser uma rede de serviços e hoje é uma rede de colaboração. Nós mal temos conteúdos na Internet, ou o que temos é desfasada. Salvo a Banca e o Estado, mal temos serviços. Colaboração é utopia. Até a concorrência (T+) sofre com isso porque precisa assentar na infraestrutura pública, detida pela CVTelecom, ou seja nem concorrência temos no sector. E uma informação para o comum dos mortais: os custos de comunicações para empresas nem são somente os de acesso directo à Internet; são também os custos de comunicação de dados. Nem leve esforço mental, imaginem uma empresa com unidades em 3 ilhas, com necessidade de as interligar e de as ter na Internet.
Perguntem ao especialistas porque estamos a descer no ranking do e-readiness, indicador que avalia o estado de preparação dos países para a economia digital. Vá lá, o preço por kilobyte em Cabo Verde deve ser um dos mais elevados do mundo. Culpado?
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