Alguém avisou-me da ausência do Hernani no Praia Jazz, que acharia uma pena, porque se trata provavelmente do maior jazzman autêntico de Cabo Verde da actualidade. Também senti falta dos nomes do jazz da Praia: ARKORA, ou seja, Ângelo, o maestro que levou Mayra à vitória no Canadá, nos jogos da francofonia, que preparava o 1ºdisco do Pantera, que arranjou o 1º disco do Tcheka; Kizó, o meu baixista caboverdiano preferido; Raúl, um dos escassos bateristas que executam jazz em CV; e Ricardo, esse cara que veio do Brasil, trazendo música clássica na bagagem, que se virou a jazz e a ritmos berdianos, um grande músico. Que dizer então do projecto do Djinho Barbosa, Tras di Son, que será o único trabalho de música urbana elevada à linguagem de jazz, da cidade, dos últimos tempos?
Vejam lá pessoal camarário. Aplaudo o dinamismo, mas uma coisa que venho dizendo das instituições públicas: há acções que não podem se guiar, nem por valores económicos, porque não são rentáveis per si, nem pela moda, que é ingrata; há acções públicas que devem se guiar pelo interesse público, o que envolve história e visão de futuro.
1 comentário:
Obrigado Anónimo Sensato. As pessoas adoram usar o anonimato para descarregarem um frustraçãozinha. Enfim...
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