Dizem que, muito jovens, perante a situação social e económica difícil dos seus bairros na cidade da Praia, em vez de se tornarem thugs, voltam-se para a religião, onde para além das que já existiam, ou seja o catolicismo, vem juntar o islamismo, o rastafaranismo e até o budismo e outros. Não gosto de religião nenhuma, mas preocupa-me particularmente essas igrejas com ares de seitas, que para além de prometeram curas e soluções milagrosas, são autênticas máquinas de fazer dinheiro.
Já dizia Marx que a religião é o ópio do povo. Perante a incapacidade de transformar para melhor a realidade, as pessoas pedem ajuda a um ser invisível, metafísico. Alguém vai dizer que mais vale uma cidade de beatos que uma cidade de thugs. Eu diria que ambos são fenómenos perversos. As religiões nunca pacificaram nenhuma sociedade, antes pelo contrário. E ademais, um jovem cuja melhor opção é a religião, cá por mim é um indicador de pobreza espiritual.
O destino é nosso e de ninguém mais.
5 comentários:
Concordo com a ideia geral do post! Só não concordo com o destaque (entenda-se, negativo) dado ao islamismo, entre tantas outras religiões/seitas.
Mudei um pouco o post original para ficar mais claro.
Que será do homem desprovido da fé? que sejam Seitas ou quaisquer Religiões que apresentem soluções miraculosas ou ate poçoes magicas, conflitos a parte, cada um com o seu!
"um jovem cuja melhor opção é a religião, cá por mim é um indicador de pobreza espiritual", poderia explicar melhor?
Saudações.
ABSR
ABSR, tá bem explicado. Mas isso é uma longa discussão: admito que as pessoas tenham fé num ser invisível; não gosto é quando SÓ tenham fé nesse ser. Há coisas que alcançáveis pela razão, pelo estudo, pela dedicação. Por isso a minha frase que parece contradição mas não é: quem é só religioso, não acredita na ciência e na arte, é pobre de espírito.
Gostei da mudança ao post original. Ficou muito mais claro! Thanks.
Enviar um comentário